Atenção: alerta de orkuteira!
08:49:00
MDSSS, to morta com esse livreto,
CARA, VOCÊS TEM NOÇÃO DO QUE É
CHORAR NO PRÓLOGO? Pois é, essa fui eu lendo a amostra que ganhei da Editora
Novo Conceito, e sinceramente e definitivamente vou comprar esse livro quando
lançar!
Hayden é um garoto calado, tem um
problema cognitivo, ele tem déficit de atenção, e saiba, se você não tem isso,
é realmente difícil de lidar, e isso traz alguns problemas para ele, como ser
taxado de burro, e entre outras cositas mais que o faz ser excluído, por ser
quem ele é. Hayden só tem um amigo, o Sam. Foi com ele que eu chorei no
prólogo, quando ele encontra o corpo do amigo e ao lado um bilhete:
Ele já começa, assim com tudo,
PAAAH, quando encontra o amigo e esse bilhete que o Hayden deixa é de partir o
coração, mas é por ele que essa saga espetacular começa. Perdoe-me quem não
gosta do assunto bullying, drama e choro, mas esse livro te faz chorar só no
inicio, porque comigo eu chorei no prólogo e viciei logo em seguida.
Diferente de outros homicídios, quem
viu CSI vai entender, a “carta” de despedida não é só um papel dizendo adeus,
Hayden deixou de presente para o melhor amigo uma seleção de músicas que explicaria
quem de verdade era ele e porque fez aquilo.
A playlist do querido Hayden, que
Deus o tenha, é que se torna um dos mistérios do livro. A morte dele foi um
espanto para todos, mesmo com seus problemas familiares ele aparentava ser
outra pessoa, e isso pegou de surpresa até o Sam.
A partir dai começa a verdadeira
estória, entre memórias do amigo e músicas que podem fazer sentido algum dia.
Sam tem que se manter bem perante a perda do melhor amigo e conviver com a
hipocrisia, pois ele sabe muito bem que o que eles sofriam dos “valentões”
podia ser um dos motivos que levou o amigo a fazer aquilo.
Pelo que parece esse livro tem
tudo para dar certo, só de usarem o fator “Você nunca conhece uma pessoa até
ouvir o que ela gosta” já traz algo a mais que a mensagem de que existe pessoas
com sentimentos recebendo insultos simplesmente por serem eles.
“Tipo,
cara, não pratique bullying.”
Não é assim que o autor deixa
esse recado, por meio dessa história que eu li em 86 páginas e já gosto pakas,
nós conhecemos personagens que podem ser qualquer um de nós, com gosto
diferentes mas que não são únicos - muitos por ai sofrem ameaças, ou convivem
com xingamentos nada bonitinhos, e que são afetados.
Sam tem que viver agora sem o
amigo e tentar entender o que realmente aconteceu, claro, com uma dose dupla de
mistério, porque além da playlist que embala os capítulos, Hayden pode voltar. De
alguma forma ele continua ali, na verdade é o que não saberemos até o
lançamento do livro. Já que supostamente o personagem de rpg que Hayden jogavam
na internet, aparece para conversar com Sam pelo chat do jogo, e é como se o próprio
amigo estivesse ali, pelas expressões e palavras que eles costumavam usar.
Minha impressão final é de que
esse livro é demais, e tem muiiito além para oferecer mais que um dramazinho
sobre violência na escola. Os personagens poderiam ser reais, crise na família existe
e sempre existiu mesmo que de maneiras diferentes, e o pior, é que violência mata
e que só muda o personagem, mas o enredo é sempre o mesmo, mas o final pode ser
diferente.
O livro será lançado dia 6 de
abril e se quiserem mais informações clique aqui.
0 comentários